sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Os materiais mais indicados para revestimentos de cozinha


Escolher os materiais para revestir a cozinha é uma decisão importante. Para além do aspecto estético, é essencial que os materiais sejam resistentes, práticos e, se possível, com uma boa relação qualidade-preço. Quando se constrói ou remodela uma casa, deve-se prever uma boa parte do orçamento para a cozinha, a divisão que sai mais cara por tudo o que inclui: armários, revestimentos, electrodomésticos, instalação eléctrica e hidráulica, entre outras coisas. Se puder, invista bem na cozinha para que esta se conserve em bom estado e não tenha, a curto-prazo, que estar a fazer alterações. 

Há uma panóplia de materiais disponíveis para revestir a cozinha, pelo que, não obstante o nosso artigo, deve sempre aconselhar-se junto de um designer de cozinhas. Cada material tem as suas vantagens e desvantagens que devem ser ponderadas aquando da escolha. Entre os materiais mais populares estão o granito, o mármore, o azulejo cerâmico ou a madeira. Mas há mais, tanto para os balcões como para as paredes.

Hoje, fizemos-lhe uma lista de oito. Veja quais são!

​1. Granito
Não podíamos iniciar o nosso artigo de outra forma. O granito é, sem sombra de dúvida, um dos materiais mais populares para revestir a cozinha, aparecendo, designadamente, nas bancadas. Entre os tipos de granito existentes no mercado, destacaríamos o granito em laje, o granito em mosaico e o granito modular. O granito em laje é fabricado e personalizado em fábrica, sendo, posteriormente, instalado no espaço desejado. Por ser pesado, requer instalação profissional. O granito em mosaico é mais barato, embora também de alta qualidade. Porém, como a textura é menos uniforme, é mais difícil limpá-lo, o que o compromete em termos de manutenção. O granito modular, como o próprio nome sugere, é produzido em módulos. Desta forma, a bancada de cozinha é feita a partir de peças pré-cortadas. O preço é intermédio.
Entre as principais vantagens está a estética apurada e a transversalidade no que toca ao estilo. Além do mais, é resistente à água, ao fogo e calor, a arranhões, a manchas e a todos os outros agentes de desgaste normais numa cozinha. É, ainda, um material muito fácil de limpar. O preço é relativo. Há pedras mais caras do que outras, mas como, hoje em dia, é distribuído largamente, estamos certos de quem encontrará opções acessíveis.
E as desvantagens? Quais são? Ora, por muito resistente que seja, o granito deve ser selado periodicamente para não manchar. Na maior parte dos casos, não dispensa instalação profissional. Deve, igualmente, ter cuidado com a limpeza. Evite produtos químicos demasiado abrasivos. Por fim, mas não menos importante, como se trata de um material pesado, pode ser necessária uma estrutura de suporte adicional.

​2. Mármore

O mármore é uma pedra natural também muito requisitada para a cozinha. Pode ser usada na bancada, nas paredes e até nas superfícies de uma ilha central. Trata-se de um material que empresta luxo a qualquer espaço onde se insira, ainda que tenhamos que reconhecer as suas limitações num ambiente de alto uso como a cozinha. Afinal de contas, é poroso pelo que deve ser cuidadosa e repetidamente selado quando usado para revestir as bancadas. Tal como o granito, o mármore também pode ser adquirido em laje, em mosaico ou em peças modulares. O mármore em laje é, no entanto, a melhor escolha.
O aspecto belo e único do mármore está entre uma das principais vantagens. As veias que o percorrem não se repetem, pelo que cada peça é única. Ao mesmo tempo, e como já mencionado, é um material poroso que deve ser selado. No mais, risca com relativa facilidade e é, por norma, caro, apesar de o preço variar (quanto mais branco for o mármore, mais custoso será).
Se, ainda assim, não abre mão de incluir este material na cozinha, então, em vez de o usar nas bancadas, use nas superfícies menos sujeitas a agressões como as paredes ou as laterais de uma ilha ou península.

​3. Madeira

A madeira jamais deixará de ser um material popular na construção e decoração de uma casa. Encontramo-la no exterior, no interior, no mobiliário e até nas peças de decoração. Na cozinha, como não podia deixar de ser, é usada amiúde, sobretudo agora que o estilo nórdico é tendência. A madeira oferece uma enorme sensação de conforto a qualquer que seja o espaço, para além de se adequar a diferentes estilos, do rústico ao moderno.
É, acima de tudo, um material amigo do ambiente (pode usar madeira reciclada e pode ser reciclada um dia mais tarde). Além disso, existem tantos tipos de madeira que não é difícil encontrar um que se encaixe no seu espaço, orçamento e gosto pessoal. À semelhança do mármore, a madeira também tem as suas próprias características com veios e nós a atravessá-la, o que significa que cada superfície é única.
Por outro lado, a madeira deve ser sempre tratada com óleos que a protejam da água e de outros agentes que a possam danificar. Se a água ficar demasiado tempo sobre o balcão, a madeira absorve-a a escurece. Os óleos, para além do mais, também lhe dão um aspecto brilhante e bonito já que a madeira pode perder cor, sobretudo se estiver exposta ao sol. É, também, facilmente sujeita a riscos e arranhões. Use sempre tábuas para cortar os seus alimentos.

​4. Aço inoxidável

Sabe as cozinhas dos restaurantes onde o aço inoxidável é o material protagonista? Ora, temos-lhe a dizer que este material já não é apanágio destas cozinhas, podendo, hoje em dia, ser encontrado em muitas cozinhas caseiras. É, por norma, pré-fabricado para que seja possível determinar as medidas. Depois, é instalado por profissionais especializados.
E por que é que o aço inoxidável é o material de eleição nestas cozinhas? Acima de tudo, porque é extremamente durável, resistente a germes e muito sanitário. Tudo o que se quer numa cozinha, certo? É certo que o aço inoxidável tem um aspecto frio, mas isto não significa que a sua cozinha se torne desconfortável: tudo depende da forma como conjugar os materiais.
O preço é a principal desvantagem. O aço inoxidável é uma opção cara para a bancada (até mesmo proibitiva para muitas famílias). Requer mão de obra especializada que pode ser difícil de encontrar. Porém, é uma excelente escolha para uma cozinha de topo.

​5. Azulejo cerâmico

A cerâmica é sempre bem-vinda numa cozinha. Não aparece tanto nas bancadas, mas sim nas paredes, sobretudo na parede backsplash (a que está entre os armários inferiores e superiores). As telhas cerâmicas aderem a uma base de argamassa fina. Como os azulejos formam juntas, não são indicados para as bancadas sob pena de a manutenção se tornar complicada.
O azulejo cerâmico é uma escolha acessível e de instalação relativamente fácil. Existem peças de cerâmica de todas as formas, cores e estilos, pelo que será fácil encontrar os azulejos ideais para sua cozinha. Para além disso, há peças de cerâmica a imitar o acabamento de materiais como a madeira ou a pedra.
No que às desvantagens concerne, sublinhamos a dificuldade em limpar as juntas e a possibilidade de uma das peças se partir ou rachar sem que seja possível reparar. O mais normal é ter mesmo que se substituir.
Os revestimentos de cerâmica mais em voga actualmente são o mosaico hidráulico e o azulejo tipo parede de metro. Saiba mais sobre eles abaixo. 

​5.1. Mosaico hidráulico

Com as suas cores e padrões, o mosaico hidráulico faz a diferença numa cozinha. Pode aplica-lo no chão ou na sua parede backsplash para dar um novo élan ao espaço. Os mais arrojados podem apostar em cores alegres e os mais discretos optar por padrões bonitos pintados em tons sóbrios. Há-os para todos os gostos. O mosaico hidráulico é fabricado em cimento pigmentado num molde trabalhado com uma prensa hidráulica. Nos anos ’70, foram muito populares. Agora regressaram e parecem estar para ficar!

5.2. Azulejo tipo parede de metro

Têm este nome porque ficaram conhecidos por revestir as paredes do metro nova iorquino no decorrer do século XX. São azulejos rectangulares que podem ser aplicados na horizontal, na diagonal e na vertical. Os originais são brancos, mas, hoje em dia há noutros tons, com relevo e em dimensões distintas.

​6. Pedra-sabão

Não tão popular como o mármore ou o granito, a pedra-sabão é usada como revestimento na cozinha há muitos anos. É, usualmente, encontrada em tons de cinza ou branco e, em termos de dureza, está algures entre o granito e o mármore, sendo menos porosa do que este último. Trata-se de um material bonito que complementa, facilmente, outros materiais sem os ofuscar. Encontramo-la, essencialmente, em tons de cinza e branco.
A pedra-sabão (também conhecida como pedra de talco ou esteatito) proporciona aos espaços uma sensação de aconchego devido à grande quantidade de talco existente na sua composição. Adequa-se especialmente a cozinhas rústicas ou onde se pretenda criar uma atmosfera à moda antiga e é uma escolha que sobressai pela originalidade.
É, no entanto, uma pedra cara - mais do que o granito – que deve ser selada periodicamente. Em termos de cor, está limitada aos cinzas e brancos.

​7. Cimento

Não era a escolha mais usual até há pouco tempo. Hoje em dia, está na moda e encaixa-se especialmente em espaços modernos, minimalistas ou de laivos industriais – embora não seja apanágio destes estilos. É, normalmente, fabricado e aplicado in loco por um especialista. Depois, pode ser personalizado em termos de cor ou textura e apresentar uma superfície brilhante ou mate. 
Uma coisa é certa: o cimento aparente numa cozinha será sempre um material de encher o olho. A isto junta-se o facto de poder ser moldado de forma a adaptar-se a todos os tamanhos. Por contra, é um material pesado que deve ser manuseado e instalado por quem sabe. Tal como outros materiais de que já aqui lhe falámos, também deve ser selado para não estar sujeito a infiltrações.

​8. Ardósia

Terminamos com a ardósia, muito utilizada para revestir as bancadas. A ardósia é extraída da natureza, cortada no formato pretendido e instalada. É um material com bastante qualidade, não muito poroso e muito resistente a manchas. Tem uma cor bonita, que percorre o cinza escuro e o preto, embora também exista com reflexos em verde ou rosa. A ardósia é durável e, regra geral, mais barata do que o mármore, o granito ou a pedra sabão. A textura mate e arenosa pode não se adequar a todas as cozinhas. Mesmo assim, é uma excelente escolha com poucas desvantagens.









sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Qual o melhor chão para a minha casa de banho?


Escolher o tipo de pavimento para a casa de banho e a cozinha é diferente de escolher para o resto da casa. Para além da durabilidade e beleza que se procuram sempre, é preciso ter em conta que se tratam de divisões de elevado tráfego onde a água é usada abundantemente. O material para o chão deve, assim, ser especialmente resistente à humidade e, claro está, fácil de limpar.
A boa notícia é que, hoje em dia, há uma pletora de boas opções para revestir o chão da casa de banho. Aqui à homify, chegam-nos muitos projectos de casas de banho modernas que incorporam materiais inovadores, esteticamente apelativos e muito funcionais.
Neste livro de ideias, vamos dar-lhe conta dos materiais mais populares para pavimentar a casa de banho e ilustrar as nossas sugestões com espaços portugueses. Se gostar de algum deles e quiser igual para a sua casa, basta carregar sobre a etiqueta “contactar” que está em cada imagem para falar com o profissional responsável pelo projecto.
Vamos a isso?
 
​1. Ladrilho hidráulico

Começamos o nosso artigo por um tipo de revestimento que está entre as tendências mais marcantes dos últimos anos: o ladrilho hidráulico (também conhecido por mosaico ou piso hidráulico). O material consiste em peças de formato pequeno fabricadas em cimento pigmentado em moldes trabalhados com uma prensa hidráulica (daí o home). O ladrilho hidráulico esteve muito na moda durante os anos ’70 e regressou agora em força com desenhos inovadores e cores que captam a atenção (embora também exista em tons sóbrios). Estas peças de cerâmica elevam qualquer que seja o espaço onde se insiram. Uma casa de banho simples e em tons neutros, por exemplo, ganha, de imediato, um novo élan com um pavimento em ladrilho hidráulico.

​2. Porcelanato ou azulejo cerâmico?


O porcelanato é uma excelente escolha para a casa de banho devido ao preço, estilo e resistência à água. Apesar de pertencerem à mesma família, o porcelanato distingue-se do azulejo cerâmico pela resistência à água que é maior. Quando o índice de absorção de água é de 0.5% ou menos, o azulejo é certificado como porcelanato. Numa casa de banho sem duche ou banheira – como uma casa de banho de visitas -, o revestimento para o chão não tem necessariamente que ser tão resistente à água.
Como há muitos tipos de porcelanato, pode ter o chão exactamente como o idealiza. Há, inclusive, à venda, porcelanato que reproduz o efeito de madeira ou pedra. Além do mais, o material existe em diferentes tamanhos e formatos, do quadrangular ao rectangular, passando pelo octogonal e hexagonal. Os mosaicos pequenos são pré-montados em painéis para não ter que colocar um por um. Não não menos importante, é o facto de ser um revestimento fácil de limpar.
Por fim, mas não menos importante, lembre-se que pode instalar aquecimento sob o porcelanato já que o material é frio e, no Inverno, isso pode provocar desconforto. Lembramos, ainda, que é um material escorregadio, mas pode escolhê-lo com uma superfície texturada ou num formato mais pequeno, ambos menos escorregadios.

3. Vinil


O vinil, material muito prático, está, também, entre as escolhas populares para a casa de banho. Se for uma casa de banho só para as crianças (que, por este motivo, se molha muito) tem nele uma das melhores opções já que têm alta resistência à humidade. Aliás, não é por acaso que é usado amiúde em espaços públicos e comerciais.
É facilmente aplicável, pelo que, na maior parte das vezes, a colocação dispensa ajuda profissional. No mercado, encontra-o com características que se adaptam a usos distintos e numa vasta gama de cores e padrões (que imitam materiais como a madeira, pedra, entre outros). Como não é espesso, pode colocá-lo sobre qualquer tipo de piso previamente existente desde que nivelado e uniforme. A isto junta-se a resistência ao fogo e ao calor, a limpeza fácil e as excelentes propriedades acústicas.

​4. Pedra


Ninguém resiste aos encantos de um belo chão de pedra – como o mármore travertino! A pedra não é a escolha mais comum para o chão da casa de banho, sobretudo pelo preço. Ser um material natural de difícil extracção torna-a mais dispendiosa do que outros materiais. Todavia, se tiver orçamento para isso, ficará bem servido com um material bonito, durável e resistente.
Um dos calcanhares de Aquiles da pedra é a porosidade que permite a absorção de água. Na casa de banho, deve ser selada a mantida para prevenir danos provocados pela água. Se optar por pedra, aconselhe-se junto do fabricante e peça uma pedra que não seja escorregadia. Apesar de o material não parecer escorregadio quando seco, pode tornar-se bastante depois de molhado. Aconselhamo-lo, ainda, a considerar a adição de aquecimento radiante sob a pedra. O aquecimento fará com que a pedra atinja a temperatura natural que é mais confortável para os pés.

​5. Linóleo


Começamos por sublinhar que nem todos os tipos de linóleo são passíveis de ser utilizados na casa de banho, tanto que a instalação de linóleo numa casa de banho pode anular a garantia do fabricante. Dito isto, não compre sem, primeiro, esclarecer com o fabricante a questão da garantia e a adequação das diferentes opções de material. Vale, ainda, salientar que deve seguir as indicações de uso que lhe forem disponibilizadas.
O material é, no entanto, ecológico e biodegradável quando descartado, fácil de manter desde que bem selado (resiste a manchas e não precisa de limpeza constante) e antimicrobiano. O linóleo é resistente ao surgimento de mofo e ao aparecimento de bactérias e, desde que bem selado contra a penetração de água, impede o aparecimento dos microorganismos nefastos que infectam as casas de banho.

​6. Laminado


Comparativamente à madeira, o laminado tem um melhor desempenho em ambientes húmidos, sendo, por isso, uma escolha mais adequada para a casa de banho.
Existem duas versões de piso laminado: o laminado de madeira e o laminado de alto tráfego. O de madeira é composto por várias lâminas – sendo a última em madeira verdadeira – e possui uma camada de protecção que será tanto mais durável quanto mais densa for. É um piso resistente ao desgaste e riscos e de fácil instalação e limpeza. O laminado de alto tráfego é, igualmente, estável perante os riscos, a sujidade e o desgaste. Não é composto por lâminas, mas sim por partículas de madeira prensadas. A instalação deste piso é fácil.
Ambas as opções são viáveis para a casa de banho. A escolha dependerá das suas ideias, orçamento e do ambiente que pretende criar.

7. Cimento queimado


Super durável e resistente à água, o cimento queimado, que ainda por cima é tendência, é uma excelente escolha para a casa de banho. Com um piso em cimento queimado não tem que se preocupar com a intensidade de uso a que a casa de banho estar sujeita porque é praticamente impossível a superfície ficar riscada. É, além do mais, um tipo de piso acessível uma vez que, seja qual for o revestimento, vai sempre precisar de uma base e o cimento já é a base. A manutenção é, também, muito fácil. Basta passar cera líquida normal a cada cinco meses e limpar com água e um detergente neutro. Mas há mais: se, por acaso, se fartar do cimento queimado, basta colocar outro material por cima porque, como dissemos, a base já está lá. Nesse sentido, é uma escolha deveras flexível e versátil.
Não se esqueça, contudo, de que o material deve ser adequadamente selado e polido porque é poroso e podem surgir manchas. Convém, ainda, frisar que é um material com uma cor e toque frios que fica especialmente bem em casas modernas, minimalistas ou de estilo industrial. Para mitigar essa frieza, recorra a tapetes e combine o cimento com madeira, um material quente que transmite aconchego.

​8. Que profissionais lhe podem ser úteis?


Ainda tem dúvidas sobre que piso escolher para a sua casa de banho? Confie o projecto a um designer de casas de banho. Este profissional sabê-lo-á ajudar ao longo de todas as etapas que incluem, claro está, a escolha dos revestimentos. Ao consultar a nossa lista de designers de casas de banho em Portugal, não se esqueça de afunilar a sua pesquisa através da adição do seu código postal ou nome da área servida. Poderá, também, ser-lhe oportuno consultar os projectos dos arquitectos e designers de interiores registados na homify.

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Cozinhas integradas à sala de jantar: 7 conselhos a reter

Seja um pequeno espaço ou uma grande área, uma cozinha aberta permite antes de mais nada reorganizar o espaço. Derrubam-se paredes e ganha-se espaço! Uma arquitetura que redefine a divisão, logo é mais fácil de circular. Mas se à mas se quiser delimitar o espaço da sua cozinha? Aposte então numa ilha de cozinha!
Com a cozinha aberta, circulamos melhor, mas também há uma maior incidência de luz! Desde que, não se incomoda com possíveis cheiros ou ruídos que provém da cozinha. Para evitar isso, deve optar por um bom exaustor, com maior potência e que seja um aparelho silencioso.
Discreta ou mais apelativa na decoração por um conjunto de texturas e materiais, a cozinha aberta na sala de jantar adapta-se a todos os estilos e a todos os desejos. Para um projeto mais discreto, reúna todos os eletrodomésticos ao longo da mesma parede.
Com uma cozinha aberta acaba-se o exílio da cozinha, enquanto os amigos e familiares estão na sala de jantar. Terminou também a corrida entre os duas divisões para supervisionar o jantar, garantindo também o bem-estar das crianças.
Enfim, por estas vantagens e tantas outras temos um artigo exclusivo sobre cozinhas integradas à sala de jantar. Não queira perder por nada deste mundo!
​1. Quais são as vantagens da cozinha aberta?
Aberta à sala de estar ou sala de jantar, este tipo de cozinha tem a principal vantagem de economizar espaço. Em vez de incorporar um espaço separado do convívio e que apresenta uma configuração estreita  – com o receio que a cozinha não exceda os 20 m² - a cozinha aberta é integrada às salas de jantar e/ou de jantar para trazer o convívio das refeições preparadas com a família.
Outra vantagem para adicionar à longa lista das suas vantagens: o layout da cozinha aberta convida todos a tomar um lugar na cozinha. Dá a ilusão de quebrar os limites da casa. A maioria dos modelos de cozinha aberta tem uma ilha central ou uma barra de cozinha que permite que os membros da família ou convidados desfrutem de uma bebida a meio caminho entre o fogão e a televisão. A disposição dos móveis permitem que trabalha no seu computador ao mesmo tempo que prepara a refeição, ou que observa as crianças a brincar na sala e, em particular, desfrutar dos seus convidados enquanto estiver na cozinha.
A cozinha aberta é ideal para modernizar um interior, dar vida a uma sala de jantar tradicional, a cozinha aberta evoluiu para seguir o nosso estilo de vida. Para confundir-se com a sala, ela tem a capacidade de se adaptar a um grande número de casos… e estilos!

2. ​Como organizar corretamente uma cozinha aberta?

Abrir uma cozinha na sala de jantar implica que tem que modificar e adaptar o resto da sala para viver em torno da cozinha.
As cozinhas abertas não se ajustam a todos os espaços. É melhor integrá-la a uma grande superfície para dar uma impressão de fluidez e mobilar o tal espaço que pode parecer vazio. 
A proximidade entre as duas áreas deve ser de facto moderada, especialmente no que se refere aos cheiros da cozinha. Neste sentido, a cozinha aberta requer alguns elementos essenciais.
De facto, as cozinhas exigem uma organização diferente daquela de uma cozinha tradicional. Se puder deixar a bancada desarrumada depois de preparar um prato numa cozinha clássica, é necessário que a limpeza seja fácil e rápida numa cozinha aberta.

3. ​Estudar a viabilidade do projeto

Embora a cozinha aberta esteja na moda, não é adequada a todas as configurações de espaços.
Para saber se precisa de uma abertura parcial ou total é possível, mas deve pedir orientação a um arquiteto. Este profissional estudará a estrutura da casa e detectará as paredes de sustentação, antes de cortar qualquer coisa (muito importante).
E se o projeto é viável, ainda tem que pedir o acordo ao condomínio, no caso de viver em apartamento. Nesta fase, certifique-se de que o arquiteto esteja ciente das suas necessidades: instalação de uma ilha central, um bar e aparelhos integrados nos armários.

4. Colaborar com profissionais aptos e certificados

Como parte do projeto de renovação da cozinha, precisará da intervenção de vários especialistas. Começando com o designer de interiores que irá ajudá-lo com todo o lado técnico do projeto. Ele irá otimizar o espaço, brincar com os volumes para delimitar a cozinha e a sala de jantar e/ou sala de estar.
Em seguida, um designer de cozinhas cuidará do layout real da sua cozinha. Este especialista trabalha em colaboração com o designer de interiores para realizar o trabalho de abertura da parede.
Para rematar, um decorador irá ajudá-lo a escolher as cores e materiais que irão harmonizar a decoração na cozinha e na sala de jantar/de estar. Como especialista, o decorador dar-lhe-á conselhos sobre a criação de ambientes, a escolha das cores, o tipo de iluminação que melhor se adapta aos espaços…

​5. Qual é o orçamento para ter uma cozinha aberta?

Existem uma série de critérios que entram em jogo quando se trata de calcular o orçamento para uma cozinha aberta. Depende principalmente da dificuldade técnica das obras, da escolha da cozinha, do tamanho das obras, da superfície e do volume dos espaços.
Mas para se que tenha uma ideia, um projeto para abrir a cozinha custará cerca de 10.000€ ou mais, tendo em conta a alteração do piso e das cores ou revestimento das paredes. Para um cozinha de fábrica com uma área total de 20m², o orçamento inicial é estimado entre 10.000 e 20.000€.
Para um orçamento maior, terá acesso a instalações de última geração e a novos aparelhos.
Mas não se preocupe porque uma cozinha tem um grande retorno na hora de vender uma casa. É um investimento que compensa e que a dada altura é mesmo fundamental para a valorização do seu bem imobiliário, como para o seu conforto pessoal. 

6. Aberta mas não tanto assim

Optar por uma cozinha aberta não implica que a tenha em contacto direto com a sala de jantar. Pode perfeitamente optar por incluir a cozinha de forma parcial, sendo que esta solução não exige tantas obras. 
Há várias soluções:
1.estrutura de madeira, como vemos no exemplo acima
2.portas de correr
3.portas em vidro
4.ilha de cozinha
5.barra de cozinha
6.uma parede parcial
Por outro lado, um revestimento diferente entre as duas divisões também poderá ser uma solução para separar os espaços, de forma harmoniosa. 
Relativamente ao layout da cozinha aberta, esta pode apresentar-se em U, em L, enfim muitas implementações são possíveis. Porém deve ter em consideração a falta de paredes contra as quais pode projetar a sua cozinha, deve contar com pelo menos 80 cm para circular, se optar por inserir uma ilha de cozinha.

7. Erros que não deve cometer

A sala não deve ser transformada num anexo da cozinha, tenha cuidado para não deixar que esta sala seja invadida pouco a pouco pelos robots de cozinha e utensílios! Mantenha bom senso. 
Para reforçar o limite entre a cozinha aberta e a sala de jantar, pode instalar um espaço de armazenamento extra ou criar uma divisão discreta, tal como referimos no ponto anterior. Além disso, evite grandes choques visuais entre a cozinha aberta e a sala de jantar, mantenha tudo o mais harmoniosamente possível. Mesmo que escolha um revestimento diferente, este deve combinar perfeitamente. Deve haver uma unidade relativa entre os dois ambientes, seja em termos de cores ou materiais utilizados. Por isso é que a intervenção de um decorador ou designer de interiores pode ser importante no planeamento da sua cozinha aberta. 

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Prateleiras: as melhores aliadas de arrumação e decoração para a casa!


Ter uma casa bonita passa, antes de mais, por ter uma casa organizada. Porém, nem sempre é fácil manter a ordem desejada no dia-a-dia. Vamos desarrumando aqui e ali, parecemos ter uma tendência inata para acumular, o espaço começa a escassear e, quando damos por nós, estamos a viver no meio do caos. Identifica-se com o cenário? Acreditamos que sim. Afinal de contas, é um problema transversal a muitas famílias. Para evitar que isto aconteça é importante pensar em boas soluções de organização e arrumação. Entre elas estão, necessariamente, as prateleiras.
As prateleiras são baratas, versáteis e flexíveis e, para além de funcionais, são também usadas para cumprir um propósito decorativo. Numa sala de estar, por exemplo, uma parede despida pode ganhar um novo élan se lhe forem acrescentadas prateleiras.
Hoje, partilhamos consigo algumas dicas sobre prateleiras e imagens de prateleiras para a casa de banho, em pladur e também para cozinhas.
Ora tome nota.

​1. Porquê apostar em prateleiras?

Armários fechados ou prateleiras? Nem sempre se tem que optar apenas por uma modalidade, mas há várias vantagens inerentes às prateleiras que são cada vez mais usadas na decoração. Entre elas destacaríamos as seguintes:
1.Fácil acesso: as prateleiras são mais acessíveis do que os armários com portas. Basta olhar para saber onde está cada coisa e o que está pronto a ser usado. Além do mais, sentir-se-á mais encorajado a usar aquilo que está exposto em vez de ficar tudo esquecido no fundo do armário.

2.São leves: conformam uma solução de arrumação leve que assenta em qualquer espaço e que favorece, sobretudo, as divisões exíguas.

3.Servem diferentes propósitos: as prateleiras podem ser usadas para organizar os objectos que usa numa base diária ou para expor ornamentos decorativos. Para uma composição menos pesada, pode alternar peças de decoração com outros objectos como livros.

4.São baratas: há prateleiras de todos os estilos, formas e preços. A compra não é custosa, tampouco a instalação.

5.São tendência: sim, as prateleiras existem desde que nos lembramos, mas a verdade é que são hoje tendência e se adaptam tanto a ambientes rústicos, como a modernos ou industriais.

6.São uma boa forma de acrescentar espaço de arrumação: se já tem armários, estantes e outras unidades de arrumação, mas, ainda assim, precisa de espaço, então pode ter nas prateleiras as suas aliadas já que as pode incorporar naqueles recantos onde um armário ou estante não caberiam.

​2. Prateleiras para WC


A casa de banho é uma das divisões mais exíguas da casa. Ao mesmo tempo, é um espaço onde precisamos de arrumar uma panóplia de produtos de higiene pessoal, toalhas, rolos de papel higiénico, entre outras coisas. Quando a casa de banho é especialmente pequena, é fácil sentirmo-nos exasperados na tentativa de encontrar espaço para tudo.
A nossa sugestão é que aproveite o espaço na vertical – isto é, vire-se para as paredes e deixe o chão desimpedido para não sobrecarregar o ambiente – e que favoreça prateleiras em detrimento de armários. Para isso, recorra a prateleiras. Podem ser sob o comprido, mais estreitas, de esquina, inseridas em nichos, e assim por diante. Tudo depende da área e do seu gosto pessoal.
Ordene as prateleiras de forma inteligente, deixando à mão de semear tudo aquilo que usa diariamente. Para criar um ambiente visualmente mais limpo, organize os seus produtos em cestos. Não fica bem ter tudo à mostra, para além de que, no dia-a-dia, vai querer encontrar tudo facilmente na casa de banho, sobretudo durante aquelas manhãs apressadas.
Em lojas como a IKEA, encontra uma pletora de soluções práticas que pode conciliar com o espaço sob o lavatório e com outras unidades de arrumação já existentes.
Não se esqueça, ainda, das prateleiras para duche que devem ser resistentes e preparadas para um uso inteiro. Materiais como o aço inoxidável e o vidro temperado são uma boa opção para a cabine de duche.
As prateleiras devem ser colocadas em superfícies estratégicas (junto à lavatório, ao lado ou sobre o vaso sanitário, dentro do duche). Estude a sua casa de banho e tire medidas antes de comprar seja o que for. Em alguns casos, pode ser oportuno mandar fazer à medida.

3. Prateleiras de pladur


“Pladur” é, em boa verdade, o nome de uma popular marca espanhola de gesso cartonado que emprestou o nome ao material que também conhecemos como Drywall. O pladur é constituído por cálcio hidratado - com ou sem aditivos – e pressionado contra um revestimento de cartão.
A este material estão inerentes várias vantagens como a rápida e fácil instalação, a estabilidade, a capacidade isolante e o preço acessível. Além do mais, é agradável ao tacto e pode ser furado, cortado, pregado, aparafusado e decorado. Nas casas, encontramo-lo aplicado de diferentes formas: nos tectos, nas paredes, em tabiques de separação e, como não podia deixar de ser, na construção de estruturas como estantes e prateleiras.
Com o pladur, pode construir prateleiras à sua medida e à medida da sua casa e personalizá-las com iluminação embutidas para pôr em destaque livros e ornamentos decorativos. As prateleiras e estantes em pladur são uma boa alternativa às comuns estantes de madeira. Estas últimas, por serem mais pesadas e volumosas, ocupam espaço que pode ser aproveitado para outros fins. Contrariamente, as prateleiras em pladur são, por norma, embutidas nas paredes, o que é interessante do ponto de vista estético. Se, na sua casa, tem divisões assimétricas ou com características específicas como tectos esconsos, o pladur é uma boa opção já que se molda facilmente aos espaços.
Não aconselhemos, todavia, a utilização deste material em ambientes húmidos, como a cozinha e a casa de banho, a menos que seja pladur reforçado com fibra de vidro.

​4. Cozinhas com prateleiras


Nas cozinhas modernas, é comum vermos os armários superiores substituídos por prateleiras. Esta é uma ideia particularmente interessante para uma cozinha pequena visto que as prateleiras são visualmente menos pesadas do que os armários. Quem não quiser assumir o compromisso de abrir mão dos armários superiores, pode intercalá-los com prateleiras.
As prateleiras, na cozinha, podem ser usadas para ter sempre à mão aquilo que mais usa, para expor cerâmica bonita, para colocar vasos com ervas aromáticas, para acomodar os livros de culinária, e assim por diante. A principal desvantagem é os objectos estarem mais expostos à sujidade, o que se resolve se dedicar especial atenção à limpeza destas superfícies. No entanto, os objectos usados diariamente também são limpos com frequência, pelo que a questão da sujidade pode nem se colocar.
Antes de instalar as suas prateleiras na cozinha, tire ideias da homify, do Pinterest e de revistas de decoração sobre como as pode organizar. Não temos dúvidas de que, com prateleiras, a sua cozinha ganhará de imediato uma nova sensação de espaço e luminosidade.

​5. Que profissionais lhe podem ser úteis?


Na homify, reunimos uma vasta lista de profissionais de diferentes categorias. Pode comprar as suas prateleiras numa loja, mas também as pode mandar fazer à medida. Se for essa a sua vontade, entre em contacto com um carpinteiro para construir as prateleiras. Elabore um esquisso em colaboração com o carpinteiro e escolha materiais que se adaptem ao que idealiza. A ajuda de um decorador também pode ser oportuna para optimizar o espaço e em termos estéticos.