Cansado do ambiente em que vive?
Por vezes, bastam pequenas alterações para o renovar e para criar espaços
esteticamente mais apelativos. Veja, contudo, o que (não) deve fazer.
Mudou de residência e está com
dúvidas quanto à nova disposição do seu mobiliário? Apetece-lhe refrescar a sua
decoração mas está sem ideias? Regressou de férias e precisa de imprimir uma
mudança à sua casa e à sua vida? Independentemente da situação em que se
encontre, existem erros, como estes, que não deve cometer. Estes são alguns dos
fatores a ter em conta para tornar a sua casa (ainda) mais sedutora e atrativa:
1. O tamanho dos móveis
Não facilite. Pegue na fita
métrica e tire medidas porque nem sempre o que parece é e, como diz a expressão
popular, não se consegue enfiar o Rossio na Rua da Betesga. Para que não se
venha a arrepender de alguma compra mal pensada, uma das primeiras coisas que a
fazer é um levantamento do espaço que vai decorar.
Desenhe uma planta e tire as medidas
da divisão. Assim, quando for comprar alguma peça de tamanho maior, como é o
caso de um sofá ou um aparador, não terá o problema de chegar a casa e perceber
que, afinal, não cabe. Veja também ideias de estantes e aparadores originais.
2. A altura das cortinas
A que distância é que devem ficar
do chão? No que se refere às cortinas suspensas em varões, a altura depende do
pé direito. No entanto, tendo em conta que a altura comum da maior parte das
divisões se situa entre os 2,60 metros e os 2,80 metros, o ideal será
aplica-las a cerca de 30 centímetros acima do vão.
Quanto à distância do chão, o
ideal é que fiquem com a ilusão que toca no pavimento. Nunca devem ficar muito
acima mas também não devem ficar amontoadas no chão.
3. A distância das molduras numa
parede
Molduras, telas ou quadros nunca
devem ficar demasiado altos. O ideal é que sejam colocados ao nível dos olhos.
No caso de ter vários juntos, tenha em conta o espaço disponível para os
distribuir, não os apertando demasiado e centrando-os sempre que possível.
Evite molduras muito pequenas
pois acabam por ficar sem proporção. Muitos especialistas aconselham a guiar-se
pelos vãos das portas ou das janelas ou portas. Outros recomendam que se
coloquem as molduras cerca de um palmo, aproximadamente 20 centímetros, abaixo.
4. A mistura de diferentes
madeiras
Ao misturar e/ou conjugar de
forma descoordenada diferentes tipos de madeiras naturais, a decoração acaba
por se tornar numa espécie de manta de retalhos de mobiliário onde nenhuma
coisa joga com a outra. Se, mesmo assim, tem em sua casa peças com diferentes
acabamentos de madeira que prefere manter, tente que estas não estejam lado a
lado ou, pelo menos, na mesma zona. Veja também sugestões de decoração com
painéis de madeira.
5. O tamanho dos tapetes
Mais uma vez, antes de comprar, é
preciso medir rigorosamente o espaço. Numa zona de estar, certifique-se que o
tapete que adquiriu remata todos os assentos em redor. Nos quartos, o ideal é
que, consoante o espaço disponível, o tapete se estenda à largura das mesas de
cabeceira. Esta peça deve, basicamente, acompanhar o mobiliário que o rodeia e
nunca ficar curto.
6. O excesso de acessórios e
bibelôs
Apesar da tendência para o
minimalismo das gerações atuais, a verdade é que ainda há muita gente que gosta
de concentrar muitas coisas no mesmo espaço. Por muito que queira mostrar a sua
coleção de jarras de porcelana ou os acessórios decorativos que foi
colecionando ao longo dos tempos, muitos deles memórias de viagem, lembre-se
que o excesso de bibelôs torna-se facilmente uma confusão visual pouco
apelativa. Faça uma triagem e mantenha apenas o que for essencial e que não
choque com a decoração existente.
7. A melhor iluminação
Um foco de luz no local certo e
está criado o ambiente perfeito. A iluminação é um dos fatores mais importantes
na decoração de uma casa, apesar de ser muitas vezes desprezado ou ignorado,
nem que seja inconscientemente. As zonas de estar pedem uma iluminação indireta
e suave, que transmita a sensação de um ambiente confortável e acolhedor.
Em contrapartida, aposte numa
iluminação direcionada e com uma luz mais intensa para as zonas de trabalho
como o escritório e a cozinha. Precisa de ideias? Veja 50 soluções de
iluminação para todos os tipos de ambientes.
8. O problema dos cabos elétricos
à vista
Para muitos, não passam de um
mero pormenor mas, na realidade, uma profusão de fios e de cabos elétricos
acaba por estragar toda uma decoração harmoniosa. A solução é bem mais simples
do que parece. Junte todos os fios num passa-cabos e use este utensílio como um
objecto decorativo. Existem várias soluções estéticas no mercado a que pode
recorrer.
9. A conjugação de cores e
padrões
Conjugar cores e padrões nunca é
uma tarefa fácil na hora de decorar. Para não cair no erro de ter uma divisão
mais excessiva ou exuberante do que o desejável, opte por colocar cor em
pequenos apontamentos fáceis de mudar, como almofadas, mesas de apoio e
sistemas de iluminação. Evite também pintar várias paredes de cores diferentes
pois, ao fim de algum tempo, vai certamente cansar-se das mesmas e ter de
voltar a pintar.
Fonte: Saber Viver
Imagem: Jdias