sexta-feira, 18 de maio de 2018

Decore a sua casa com o estilo shabby chic!


O termo ’shabby chic refere-se a um conceito criado pela designer inglesa Rachel Ashwell no início da década de 80 do século passado, e chegou até aos nossos dias por aculturação com o modo de vida inglês, pois na verdade não temos nenhuma palavra portuguesa para o substituir. Numa tradução literal podemos dizer que significa chique gasto’, o que ajuda a perceber o objetivo do conceito em si, que tem como premissa a integração visual de peças antigas num estilo eminentemente moderno.

Mas em que se traduz este conceito? Como podemos consegui-lo em nossa casa? Onde encontrar as peças certas para uma boa conjugação? Precisa de ideias? Encontre as respostas neste artigo!

As bases

As bases para a criação deste estilo surgiram mais cedo, nos anos 70, acompanhando a tendência de mudança que se adivinhava um pouco por todo o mundo. Pediam-se estéticas mais suaves e mais luminosas, mais humildes, mas sem esquecer o passado. Na Inglaterra a resposta foram decorações mais leves, inovadoras, mas que mantinham a essência das antigas decorações inglesas, imponentes e refinadas, misturando elementos modernos e antigos em combinações improváveis que funcionavam muito bem, e foi a esse estilo que se chamou shabby chic.

A designer Rachel Ashwell usou esse termo para descrever o seu estilo de decoração quando se mudou para a América no início dos anos 80. Ali o conceito tornou-se tão popular que ela usou o termo como nome comercial e registou-o em 1989.

Foi na América que o conceito se disseminou, com profissionais reputados, de Los Angeles e São Francisco a inspirarem-se nos estilos mediterrâneos, da França ou da Itália, influenciados pela magnificência do estilo francês, pelas antiguidades em estilo Luís XIV. Mas rapidamente chegou à Europa, contrariando a tendência purificadora das linhas modernas, unindo o que séculos de estilo separavam.

Actualmente, com o recente interesse renovado nos elementos vintage, o shabby chic tornou-se um estilo muito procurado mais relevante do que nunca, e os seus componentes podem ser facilmente comprados ou criados em casa, mesmo sem experiência DYI.

Em Portugal este estilo evoluiu com os nossos próprios elementos e estilos de antigo e moderno, preservando memórias de um país de outrora na voragem do quotidiano moderno.

As cores

Há um erro que se comete muito ao pensar num ambiente shabby chic: – pensar que a base tem de ser um banho de branco.

Esta cor é realmente muito utilizada para criar este tipo de ambientes pois dá mais luminosidade e leveza a peças que de outra maneira seriam muito pesadas para uma decoração moderna, mas isso não é um dogma!

O branco pérola, o azul claro, o bege, o rosa velho e o verde água são as boas soluções cromáticas para servir de base a uma decoração neste estilo. E depois pode ousar com detalhes de mobília mais escuros ou com tons mais arrojados em almofadas, estofos e cortinas, por exemplo.

O mais importante da cor, sobretudo em antigos móveis de madeira escura e com muitos pormenores, é tenha um ar gasto, com um acabamento um pouco rústico. Por outro lado, se pretende utilizar a peça exatamente como está, para servir como peça de destaque numa decoração.

Os acessórios

Nos acessórios é importante haver parcimónia. Se por um lado quer ter um toque de antiquado, concedido por móveis ou acessórios de decoração antigos, não quer que o seu espaço ganhe um ar demasiado datado ou muito pesado. E embora a pintura com cores diferentes da original cumpra bem esse papel, é importante escolher bem os acessórios decorativos, para saber se vão acrescentar estilo ao seu ambiente, ou se pelo contrário apenas o vão sobrecarregar.

No estilo shabby chic os móveis devem ter uma aparência antiga e linhas curvilíneas, trabalhadas. Os acessórios devem ser delicados, com um sabor antigo, como espelhos, rendas e tecidos fluidos, padrões românticos e florais, e muitas flores naturais. Nas janelas há cortinas com padrões, no chão de madeira tem de haver tapetes e alcatifas clássicos.
Fonte: Homify
Imagem: JDias

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